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Se perguntarmos a qualquer vascular qual a principal causa de procura no seu consultório 100 % deles responderão sem pestanejar : VASINHOS !

Mas o que são vasinhos , ou como os médicos gostam de chamar, telangiectasias?

Telangiectasias são microvarizes, geralmente menores de 1 mm de diâmetro e permanecem dentro da camada da pele, com aparência arroxeada ou avermelhada, com ramificações e causando extremo incomodo estético para a grande maioria das pacientes.

Já as varizes são veias mais grossas ( maiores de 1 mm ) e que permanecem abaixo da pele, em uma camada mais profunda. Apesar de fazerem parte da mesma doença, vasinhos não viram varizes e vice versa.

Os vasinhos são de causa genética ( herança familiar ), mas fatores ambientais como tipo de profissão ( permanecer muitas horas em pé ), obesidade, sedentarismo, uso de hormônios anticoncepcionais, gestação, menopausa são todos fatores agravantes que podem piorar o quadro.

Na grande maioria dos casos os vasinhos são de conotação estética mas eventualmente, dependendo de sua localização e distribuição nas pernas eles podem servir como um sinal de alerta ao vascular para investigar problemas mais graves, como insuficiência de safena ou veias perfurantes.

Em trabalho de revisão de literatura recente, publicado em 2018, percebemos que 70% dos casos de vasinhos, temos a associação a varizes nutridoras, ou seja, NÃO SÃO APENAS VASINHOS!

Por isso é tão importante o diagnóstico correto, envolvendo avaliação clinica , Doppler Ultrassom e Realidade aumentada para diagnosticas e tratar essas varizes nutridoras antes do tratamento dos vasinhos para se obter um resultado estético adequado. E o tratamento da variz nutridora pode ser feito com ClaCs, Espuma, Microcirurgia ou até uma termoablação de safena , dependendo dos achados no diagnóstico. 

Mas como tratar os vasinhos simples ?

ESCLEROTERAPIA

 

É o método mais antigo para tratamento de vasinhos. Consiste na aplicação com pequenas injeções de uma substância que vai queimar o vaso, provocando uma resposta inflamatória que vai fechar o mesmo. O número de sessões necessárias para estirpar os vasinhos geralmente é proporcional a quantidade de vasos e o produto a ser injetado depende da experiência pessoal do médico, características dos vasos e condições individuais do paciente. Os produtos mais utilizados no Brasil seriam a glicose hipertônica, o polidocanol e o ethamolin. Esses produtos podem ser utilizados em associação com algum anestésico caso a paciente não apresente nenhuma contraindicação, e em soluções onde se fazem combinaçôes de escleroterápicos.

CRIOESCLEROTERAPIA

Nessa modalidade, também utilizando agulhas vamos injetar nos vasinhos apenas glicose hipertônica, a grande diferença é que essa glicose é usada congelada ( parece aspecto de gel ) . A grande vantagem seria da associação do frio, o que causaria menos dor na injeção e menor quantidade de hematomas.

ESCLEROTERAPIA COM ESPUMA

Aqui , o produto chamado polidocanol, que também é utilizado na aplicação convencional é misturado com ar ambiente para formar uma espuma ( parece espuma de banho, porisso o nome ) e esta é utilizada para aplicar os vasinhos.

 

LASER TRANSDÉRMICO

A sessão é feita com os disparos do laser, que vai emitir luz em comprimentos de onda que serão absorvidos pela hemoglobina (pigmento do sangue) causando aumento de temperatura e queimando o vaso. É uma opção para quem tem medo de agulha – aqui, elas são substituídas por pequenos choques. Na maioria dos casos menos dolorosos que a aplicação tradicional e menor incidência de manchas após a aplicação, o que permite retorno mais precoce à exposição solar.

É o tratamento de escolha para vasos de face e corporal , obtendo resultados estéticos excelentes.

 

RADIOFREQUÊNCIA

Nesse caso utilizamos uma agulha que vai puncionar o vasinho mas ao invés de injetar um líquido esclerosante, será liberada energia de radiofrequência , queimando a parede do vaso causando seu colabamento.

CLaCs

Esse tratamento une o uso de laser transdérmico, escleroterapia, resfriador de pele guiado pelo uso de equipamento de Realidade Aumentada. Essa técnica consiste basicamente no uso do laser transdérmico seguido,em um mesmo tempo, de escleroterapia com glicose hipertônica.

 O pulo do gato nesse caso consiste em aplicar glicose em uma veia que já está sensibilizada com o disparo do laser , o que vai potencializar o efeito das duas técnicas. Com o disparo do laser o fluxo de sangue fica lentificado e permite que a glicose permaneça mais tempo em contato com o vaso. Essa técnica permite o tratamento de veias um pouco mais calibrosas ( que habitualmente seriam tratadas com microcirurgia ) e dos vasinhos, geralmente com resultados mais rápidos ( menor número de sessões que as outras técnicas descritas acima ) e com uma grande vantagem : COMO SE TRATA DE DISPARO DE LUZ E GLICOSE , ZERO ALERGIA , MENOR TAXA DE MANCHAS E COMPLICAÇÕES .

Nem preciso dizer que modalidades não faltam para tratar seus vasinhos , mas cabe ao médico Cirurgião Vascular, habilitado e treinado para executar todas essas técnicas de forma correta ,decidir qual será a melhor escolha para as suas pernas.

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